Há algum tempo, os hospitais e centros médicos do Brasil já começaram a contar com o auxílio do Da Vinci, o robô de última geração que auxilia os médicos em cirurgias que agora são feitas de forma muito mais rápida e segura, proporcionando mais conforto ao paciente e maior precisão aos profissionais da medicina, além de oferecer uma recuperação mais rápida ao paciente após o procedimento.
O que você sabe sobre o Da Vinci? De que forma ele garante um procedimento muito menos invasivo e eficaz, e porque ele se tornou grande aliado nos centros cirúrgicos? Preparamos aqui um post com as principais informações sobre o robô, com tudo o que você precisa para conhecer essa nova tecnologia. Acompanhe aqui a leitura.
O primeiro protótipo do Da Vinci foi desenvolvido nos anos 80, na época pelo Instituto de Pesquisa de Stanford, a pedido do exército americano, com o propósito apenas da realização de cirurgias em campos de batalha; porém, o protótipo se mostrou muito mais promissor e, em 1995, surgiu a Intuitive Surgical, fundada para estudar e desenvolver o Da Vinci que conhecemos hoje, ferramenta nos hospitais pelo mundo todo – são mais de 5 mil hospitais no mundo a contar com essa tecnologia.
A medicina brasileira já conta com o auxílio do Da Vinci há mais de 10 anos. Distribuídos por diversos estados, são cerca de 55 unidades do modelo XI (de acordo com o último levantamento, em 2018) que já realizaram mais de 17 mil cirurgias, principalmente em caráter urológico e ginecológico, além, também, de operações em clínica geral. Os médicos aptos a realizar cirurgias com o auxílio do robô são instruídos e certificados, além de trabalhar com uma equipe de enfermagem especializada a assistir todo procedimento com o Da Vinci. Mais do que apenas um aparelho cirúrgico, contar com o Da Vinci nos hospitais demanda uma grande estrutura e conhecimento, com o propósito de oferecer toda a segurança aos pacientes atendidos, e realizar os procedimentos cirúrgicos de maneira pouco invasiva.
O Da Vinci conta com quatro braços em sua estrutura, um deles com uma câmera, e os demais para operar os instrumentos cirúrgicos. A câmera parte do robô proporciona ao médico uma visão mais precisa, com imagens que podem ser ampliadas em até 10 vezes; isso oferece uma perspectiva mais assertiva ao médico responsável, que pode preservar estruturas corporais como nervos e vasos sanguíneos, sem a abertura do abdômen do paciente, por exemplo. Com incisões extremamente pequenas (5 a 12 milímetros), o robô consegue realizar movimentos em 360º, de maneira pouquíssimo invasiva, operado pelo médico responsável, que gerencia os movimentos do Da Vinci por meio de um controle e de uma tela.
As principais cirurgias realizadas pelo Da Vinci são urológicas, cerca de 60% das cirurgias mundiais e compreendendo procedimentos como a prostatectomia e a nefrectomia radical, mas sua atuação também se estende a especialidades como ginecologia, cardiologia e coloproctologia. O Da Vinci é altamente indicado para procedimentos cirúrgicos que envolvem grande atenção à detalhes anatômicos e cirurgias que demandam alcance em pequenos espaços e cavidades.
Um procedimento realizado pelo robô Da Vinci proporciona ao paciente uma recuperação muito mais rápida e tranquila, principalmente porque o robô evita que músculos e ossos sejam cortados e não exijam de repouso cuidados pós-operatórios mais complexos da parte do paciente; tudo isso, ainda, resulta em menos traumas e cicatrizes. O paciente também sente menos dor, o que reduz a necessidade de medicamentos no pós-cirúrgico.
Em Brasília, o Dr. Rafael Rocha Vidal é especialista em Urologia, Uro-oncologia e Cirurgia Robótica, além de ser Cirurgião Robótico Certificado pela Intuitive Surgical ®, sendo apto a realizar cirurgias minimamente invasivas, operando o Da Vinci. Você pode agendar conosco, clicando aqui, uma consulta para tirar suas dúvidas e conhecer mais sobre os procedimentos realizados com o Da Vinci.