Sendo o mais comum entre os homens e principal auxiliar no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata, o exame de próstata é procedimento necessário na saúde de todo homem. Ganhando, inclusive, um mês dedicado inteiramente à conscientização e explicação da importância desse exame (o novembro azul), manter a saúde em dia com avaliações anuais da região da próstata é essencial para o homem a partir dos 40 anos de idade, no geral, e, principalmente, se ele já conta com casos de câncer de próstata na família.
Mesmo considerando toda essa importância, ainda existe muito tabu em torno da realização desse exame, derivado principalmente da falta de informação e resistência quanto ao procedimento.
A equipe Dr. Rafael Rocha Vidal preparou, então, um conteúdo completo e especial sobre o exame de próstata, para ajudar você a entender melhor sobre o procedimento e tirar suas dúvidas. Acompanhe, conosco, a leitura!
A principal finalidade desse exame é a verificação de alterações incomuns presentes na glândula. Os mais indicados para essa demanda são o exame de toque retal e a análise sanguínea do PSA, que é o Antígeno Específico da Próstata. Em caso de complicações constatadas nesses exames, o especialista urologista solicita procedimentos para complementar o diagnóstico, como a medição do jato de urina e a ultrassonografia transretal.
Considerando os dois procedimentos iniciais indicados pelo urologista, sabemos que:
O PSA é realizado por meio da coleta de uma amostra de sangue venoso, medindo a quantidade de proteína que está sendo produzida pela próstata. Por meio dele, é possível identificar casos de hiperplasia prostática benigna, prostatite (inflamação da próstata) e, claro, o câncer de próstata.
O exame de toque retal é a introdução do dedo indicador do médico especialista no ânus do paciente, sendo um exame rápido e indolor e que pode detectar complicações da região: hemorróidas, fissura anal e nódulos, além de contribuir para o diagnóstico de casos de câncer de próstata.
O especialista responsável pelo exame de próstata é o urologista, bem como detectar e tratar problemas envolvendo o trato urinário e as partes do corpo pertencentes a esse sistema: rins, bexiga, uretra e ureteres.
Além do sistema urinário, é o urologista quem cuida de todo o sistema reprodutor masculino: testículos, vesículas seminais, ductos deferentes, epidídimos, pênis e, claro, a próstata.
Em casos de problemas envolvendo o trato urinário, o urologista é o profissional que deve ser procurado tanto pelos homens quanto pelas mulheres. Quando o assunto é a reprodução masculina, além do urologista, o proctologista pode auxiliar no diagnóstico e tratamento do câncer de próstata, e outros quadros clínicos referentes à essa região.
Apesar de serem os mais comuns, e os mais indicados em exames de rotina com o objetivo de identificar um possível câncer de próstata, existem outros exames que podem ser feitos além do PSA e o exame do toque, como mencionamos anteriormente e abordaremos melhor a seguir.
Por meio de uma pequena sonda inserida no reto do paciente, o médico especialista consegue capturar imagens da região próxima à próstata, sendo grande auxiliar em casos de biópsias. O procedimento não causa dor, apenas leve incômodo.
Conhecida também como urofluxometria, a medição do jato de urina possibilita o estudo da velocidade com que a urina é expelida e também o volume da urina eliminada. O exame é de simples realização, sendo rápido e sem desconfortos: o paciente urina, de forma natural e quando sentir vontade, em um recipiente para recolhimento que possui sensores acoplados, que fazem a análise da micção e gera os dados a serem analisados pelo médico urologista.
O comum PCA3 é o exame de urina de laboratório responsável por detectar se existe o câncer de próstata, sendo geralmente feito após a realização do exame de toque retal, como um complemento desse procedimento.
Geralmente indicado quando os níveis detectados no exame de PSA se mostram altos, a biópsia da próstata consiste na coleta de pequenas amostras da próstata, que são enviadas para análise patológica, que afirma com precisão se o paciente está, ou não, com câncer de próstata.
Cerca de 75% dos casos de câncer de próstata costumam incidir em homens acima dos 65 anos, sendo então a faixa etária que merece mais atenção. Entretanto, os cuidados considerando essa doença devem vir muito antes disso. Homens que não contam com fatores de risco, ou seja, sem histórico familiar ou outras considerações, são indicados a realizar o acompanhamento a partir dos 50 anos. Homens com casos de câncer de próstata na família devem começar a fazer exames de prevenção acima dos 45 anos, uma vez que é cientificamente comprovado a existência de um componente genético hereditário que é transmitido e que aumenta o risco de desenvolvimento de tumores malignos.
No geral, o câncer de próstata é um quadro assintomático, o que configura uma falsa certeza de que está tudo bem. Entretanto, passando sua fase inicial, casos de câncer de próstata começam a apresentar sintomas, como:
jato de urina mais fraco;
sangue na urina;
dificuldade para urinar ou necessidade de urinar com mais frequência.
Nesses casos, é altamente recomendado que seja realizado o exame de próstata.
Para tirar qualquer dúvida, fazer o acompanhamento e cuidar da sua saúde, não hesite: procure o médico especialista. Clique aqui para entrar em contato com o Dr. Rafael Rocha Vidal, especialista em saúde da próstata em Brasília-DF.