A prevalência na população da litíase urinária (mais conhecida como “pedras nos rins)” é de 5-15%. Regiões quentes e secas costumam ter uma maior incidência, e além dos fatores climáticos, fatores alimentares também podem contribuir para o surgimento dos cálculos.
Os cálculos podem surgir tanto em homens quanto em mulheres e em qualquer idade. No entanto, são mais prevalentes no sexo masculino (2:1) e na faixa etária dos adultos jovens.
Os cálculos renais, (pedras nos rins), surgem a partir da cristalização de sais na urina. São formados nos rins ou em outras partes de trato urinário e são compostos por diferentes elementos, dentre eles:
São os mais comuns e ocorrem com mais frequência em homens do que em mulheres. O cálcio pode juntar-se a outras substâncias, como o oxalato, fosfato ou o carbonato para formar as pedras. Algumas doenças do intestino delgado, dietas ricas em vitamina D e distúrbios metabólicos aumentam o risco de formação dos cálculos de oxalato e cálcio.
Podem surgir em pessoas com cistinúria, doença renal hereditária e que afeta tanto homens quanto mulheres.
São encontrados principalmente em mulheres que apresentam infecção no trato urinário. Esses tipos de cálculos podem crescer muito e ocupar todo o rim.
São equivalentes a 7% de todos os cálculos renais. Formam-se especialmente em pacientes que têm ácido úrico elevado. São mais comuns em homens do que em mulheres, tem uma maior incidência em pacientes com dietas ricas em proteína e com gota.
Algumas causas conhecidas dos cálculos renais incluem:
Os seguintes fatores aumentam a chance de desenvolvimento de cálculos renais:
Quando os cálculos encontram-se dentro do rim, habitualmente não causam sintomas, e se pequenos podem não precisar de tratamento. Estes vão incomodar somente quando migrarem do rim e obstruírem o ureter. Nesses casos é comum o surgimento de sintomas como:
O diagnóstico presuntivo surge mediante o quadro clínico compatível, mas é confirmado pela identificação do cálculo por métodos de imagem. A ultrassonografia e a tomografia computadorizada do abdômen são os exames de escolha, sendo esta última o exame de maior acurácia (eficácia).
O tipo de tratamento vai depender do tamanho e da localização dos cálculos. Assim como, da intensidade dos sintomas, do desejo do paciente e da presença ou não de fatores complicadores associados (dor refratária, infecção urinária, dilatação dos rins, entre outros).
Quando os cálculos são pequenos e causam poucos sintomas, o paciente pode não precisar de nenhum procedimento. Nessas ocasiões, o médico poderá indicar um tratamento conservador baseado em medicamentos com intuito de ajudar na eliminação do cálculo.
Quando os cálculos são maiores, com sintomas intensos, ou quando estão associados a fatores complicadores, a remoção imediata do cálculo pode ser necessária.
Atualmente esses tratamentos são feitos por técnicas urológicas minimamente invasivas, nas quais o cálculo é fragmentado com laser, por meio da utilização de aparelhos delicados e precisos, proporcionando ao paciente uma recuperação rápida e sem a presença de cicatrizes.
Para prevenção do cálculo renal, é preciso:
Marque sua consulta com o Dr. Rafael Rocha Vidal e se livre do sofrimento que as pedras nos rins trazem.