O tumor de testículo equivale a 1-2% do total de casos de câncer entre os homens, acometendo principalmente os jovens entre 20-40 anos. 95% dos tumores surgem a partir das células germinativas dos testículos e tem um potencial elevado de cura quando descoberto precocemente.
O quadro clínico mais comum é a percepção de uma tumoração no testículo palpável e pouco dolorosa. Dor testicular aguda é pouco comum e pode estar associada ao surgimento de um sangramento dentro do tumor. A ginecomastia (crescimento das mamas) pode estar presente em 2% dos casos e surge pela produção hormonal que pode ocorrer nesses tumores.
O câncer de testículo é considerado um dos mais curáveis, especialmente quando descobertos em estágio inicial. O exame físico é o melhor meio de detecção precoce.
O autoexame dos testículos deve ser realizado uma vez por mês, após um banho quente. O calor relaxa o escroto e facilita a percepção de um nódulo/tumor testicular.
Realizado pela história clínica e pela identificação de uma tumoração testicular palpável durante o exame físico. A Ultrassonografia com doppler dos testículos é um exame que normalmente confirma a presença do tumor no testículo.
O tratamento do tumor de testículo é variável, começando sempre pela cirurgia. É através da remoção do testículo (orquiectomia radical) doente que o patologista será capaz de definir qual o tipo histológico do tumor (seminoma ou não seminoma) e a extensão local da doença. Esses fatores, somados à presença ou ausência de metástases à distância que definirão se o paciente precisará de alguma outra forma de tratamento complementar como a quimioterapia ou radioterapia.
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