A testosterona é o mais importante hormônio sexual no homem. Ela é responsável pelas mudanças físicas ocorridas durante a puberdade, como surgimento de barba, alteração do timbre de voz e aumento de massa muscular. Durante a idade adulta a testosterona ajuda manter a capacidade sexual, a massa muscular e a densidade dos ossos. Estima-se que existam cerca de 3 milhões de homens no Brasil que sofram de deficiência hormonal. A queda da testosterona afeta aproximadamente 10% dos homens na faixa etária de 40-60 anos e essa incidência dobra em homens acima dos 60 anos.
Os níveis de testosterona declinam lentamente no homem ao longo do envelhecimento. A partir dos 30 anos temos um declínio de 10% do nível sérico deste hormônio a cada década. Em alguns homens mais velhos a queda pode ser maior que o habitual e isso pode ser acompanhado de vários sintomas. Os sinais e sintomas da deficiência de testosterona incluem: diminuição do desejo sexual, impotência (disfunção erétil), perda de massa muscular e força, diminuição da densidade óssea, dificuldade de concentração e depressão.
O diagnóstico da deficiência de testosterona é realizado através da história clínica, exame físico e a realização de exames laboratoriais. Como a testosterona tem seu pico de produção pela manhã é recomendado que o exame de sangue seja realizado nas primeiras horas do dia. A deficiência de testosterona é muito comum em homens de meia idade, e quando presente, causa sintomas que diminuem muito a qualidade de vida destes homens. Quando indicado, e com monitoramento adequado, a reposição de testosterona é um tratamento efetivo e seguro.